sábado, 28 de agosto de 2010



Eu sou a que voa nos oceanos do tempo, sem partidas nem chegadas, sem fronteiras ou espaços limitados pela sofreguidão de saberes. Sou a que não se perde nem se encontra, não procura miragens nem memórias. Sou a que liberta voa pelos espaços das noites adormecidas em surdinas melodias que transportam para lá do Infinito. Sem limites, sem destino. Sem máscaras, sem emoções tangíveis de provocarem arrepio ou indiferença, envolvida ou envolvente. Eu sou a razão dos meus voos. Eu sou a especial razão desta liberdade que não se procura nem se prende, não se vê nem se abraça porque eu sou a voz da ânsia dessa liberdade gloriosa que me dá corpo e me dá Alma. Eu sou o pensamento em movimento. Eu sou o dedilhar das notas espalhadas pelas estradas das brisas sussurrantes que me falam de ti.


* Este texto encontrei no BLOG de Maria Elvira (brumasdesintra.blogspot.com)





http://www.youtube.com/watch?v=-eCvTx5nDDA





http://www.youtube.com/watch?v=-eCvTx5nDDA